quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Compartilhando minha solidão

Hoje fui ao cinema, sozinha. Não é a primeira vez que faço isso. E não é isso que quero destacar.
Eu me senti bem. Eu me sinto bem fazendo certas coisas sozinha. Nós estamos o tempo todo cercado de outras pessoas e por mais que façamos coisas sozinhos, estamos realmente sós? Digo, estamos pensando em um nada nosso, apenas em nós?
Eu não estava sozinha no cinema, obviamente, mas estava me sentindo. No melhor sentido da palavra. No sentido de estar dedicando um tempo apenas à mim, sem pensar em mais nada.
Pacificador.
É como se na maior parte do tempo eu estivesse em guerra com os meus problemas, com as minhas tarefa, com minhas preocupações que envolvem mais outros do que à mim mesma. 
Não estou falando de dedicar um tempo ao egoísmo ou ao individualismo. Acho que quero falar sobre individualidade. Minha individualidade está nesses momentos em que eu consigo esvaziar minha cabeça e estar só, mesmo que inserida num coletivo. Numa solidão que me faz pensar, sorrir, refletir, que me faz bem.

Um comentário:

  1. Certas vezes momentos de reflexão sãqo necessários para que possamos encontrar a melhor saída para os desafios que aparecem.
    Viver cercado de pessoas é bom, o acolhimento e o afeto são importantes, mas a solidão vale ouro, principalmente em uma cidade onde ficar sozinho é quase impossivel.
    Eu não gosto de ir ao cinema sozinho, mas toda a vez que eu posso passar por uma rua deserta, sem arvores, e olho pro céu, mesmo estando sozinho, é nessa hora q eu me sinto mais perto do mundo.

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