sábado, 17 de dezembro de 2011

Quem é o poeta

Não me basto, então escrevo. Escrevo para ser outra ou outro. E por isso, sou um Zé ninguém. Sem rigidez, sem número de identificação, sem destino.
Sou o menino apaixonado, a amante, a criança, o melancólico, o desiludido, o bobo, a criança. Só mais alguma alma.
Quero ser muitos em um só e um só em muitos. Brincar de ser o mundo todo em todo o mundo.
Ser apenas um Zé alguém.

Volátil

E se um dia tivessem me dito que o amor está em dividir o último pedaço de pizza, em levantar para apagar a luz ou em telefonar só pra dar 'bom dia'; eu riria em descrença.
Se me dizem isso agora, eu continuo rindo.
Mas é um riso diferente.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011