segunda-feira, 14 de junho de 2010

Quase certo

Adeus, meu quase-amor
Demos um beijo de despedida
E na minha cabeça repetia-se
Como pôde ser tão estupido ?
Como também fui
De deixar esse quase incerto
se fantasiar

Veja, meu quase-amor
As palavras que escrevo
também são suas
Mas não pense
que tem poder sobre elas
Elas podem lhe quebrar
assim como me quebro agora

O dia depois de hoje
será frio
você ainda estará fresco
em meu coração
Mas o tempo
não conhece a dúvida
ele sempre passa

Eu não pretendo fazer
que me entendas
As suas palavras não ditas
me falaram demais
E eu não podia ouvir mais
Você sabia o que fazer
Mas permaneceu parado

Agora já passou
Já foi, não foi
Vá, meu quase-amor
Leve esse quase
sem arrependimento
Esse quase que eu agradeço
Por ficar asssim

2 comentários: