terça-feira, 2 de junho de 2009

Rio de contradição

É Cristo Redentor
abraçando asfalto ao som da Bossa Nova
Abraçando favela ao som do samba
É Carnaval
misturando Ipanema e Vidigal
É conversa fiada no botequim
e na esquina, é boca de fumo
É praia domingo
e “pega ladrão!”
É verão com mulata bronzeada
É calor, é dengue, é dor na fila do hospital
É desgoverno
É futebol
e desorganização na torcida organizada
É asfalto quente
Onde tem capoeira
Asfalto que sangra de bala perdida
Encontrando dona Ana
encontrando Seu João
E abençoa a todos, São Sebastião!
No Paraíso do sol
Mais um ônibus queimado
No inferno da cidade sol
Queimando Corcovado
É um Rio de harmonia
Secando...
Rio de alegria
Molhando
A Paz de Açúcar
Suando; ilusão
Rio de tragédia
Se afogando na corrupção
É poesia na contradição

* estou sem tempo para escrever, então vou começar a postar coisas antigas. Beijo.

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