Caminhando por essas ruas esquálidas,
me sinto pequenina, engolida pelo ar
sem saber por onde sair
sem saber por onde sair
Mas dizem que sou gente grande
e já sei das coisas do mundo
No fundo, eu não sei de nada e de nada entendo,
senão do que vejo e do que sinto
Sei só que tudo depende do olhar
da criança em mim,
de curiosa idade
de curiosa idade
E assim, as ruas, antes desnutridas,
são, na verdade,
belas e longilíneas
são, na verdade,
belas e longilíneas
Lindo lindo, amorzinho!
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