Na minha cabeça
rodam pensamentos
Lembranças
ue vão embora
com o tempo
Mas tempo não houve
de ver a cegueira
Houve sim palavras
ensurdecedoras
Não venha falar
de sentimentos
jogados ao vento
Não segure verdades
nos dentes
que podem quebrar
Não aperte
corações nas mãos
que sem querer ou não
pode machucar
Que esperteza a minha
de me proteger
Mas que bobeira achar
que a chuva tinha passado
Mas que destreza a sua
de não se arriscar
arriscando
e de mentir
dizendo a verdade
quinta-feira, 27 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Registro 2
Sempre digo o quanto palavras são frágeis e errôneas para falar de sentimentos. Por isso é muito difícil escrever na maioria das vezes para mim. No entanto, contrariando a mim mesma, sempre me pego escrevendo e arriscando-me a escrever sobre o que sinto. Talvez por um impulso de tentar esclarecer e demonstrar o que minhas ações não expõem, insistindo em não me obedecer. Geralmente, sentimentos se mostram muito estúpidos quando colocamos voz ou ações para representá-los e ninguém gosta de sentir estúpido, gosta? Mas o mais complicado, em minha visão, é que quando damos forma ao que sentimos, seja pela voz, pela escrita ou por ações; tudo fica mais vulnerável; só que todos querem ser fortes. Mas o principal é que não existe nada mais forte do que a verdade ao se tratar de sentimentos.
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Teimosia
O tempo nunca passou tão rápido
Fala-se muito, faz-se pouco
Quase nada fica
Eu não usei o tempo,
nem você, abusei
do que vem de dentro
Aprendi: ninguém ensina a sentir
Mas a gente sente mesmo assim
Ainda mais rápido você se foi
Eu não soube usá-lo
Não sei se falo do tempo
ou de você
Eu não soube usá-lo
Não sei se falo do tempo
ou de você
Fala-se muito, faz-se pouco
Quase nada fica
Eu não usei o tempo,
nem você, abusei
do que vem de dentro
Aprendi: ninguém ensina a sentir
Mas a gente sente mesmo assim
quarta-feira, 19 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Objetivo
Não jogo palavras ao vento
Então preste atenção
Quando lhe falo
Não sou de me repetir
Não lhe peço nada
Além de tempo
Tempo para aproveitar
Aproveitar para conhecer
E conhecendo, fuçando
Descobrir, revelar e transformar
Silencio pertubador
Em perguntas incessantes
Por quanto tempo posso passar
Em lonhas conversas, perdidas
Com essa mente inantigivel
Um dia? Nem mais um segundo?
(Uma vida?)
Então tangível tornar
Serenamente
Não por medo de errar
Mas por mais tempo gastar
Intenções calejadas
Feridas de dúvida, mas alegres
Por esperar e assim poder
Enfim, amar
Então preste atenção
Quando lhe falo
Não sou de me repetir
Não lhe peço nada
Além de tempo
Tempo para aproveitar
Aproveitar para conhecer
E conhecendo, fuçando
Descobrir, revelar e transformar
Silencio pertubador
Em perguntas incessantes
Por quanto tempo posso passar
Em lonhas conversas, perdidas
Com essa mente inantigivel
Um dia? Nem mais um segundo?
(Uma vida?)
Então tangível tornar
Serenamente
Não por medo de errar
Mas por mais tempo gastar
Intenções calejadas
Feridas de dúvida, mas alegres
Por esperar e assim poder
Enfim, amar
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Clear
Sometimes I forget your face
But then I remember your words
And suddenly I can picture it again
The truth is I wish I could erase you
But I always catch myself drawing all again
I try to run from you
And deny what is on my mind
It’s everything and nothing I wanted to feel
But it is just not me
Let me go back to my ideas
Or tell me what I really am
But then I remember your words
And suddenly I can picture it again
The truth is I wish I could erase you
But I always catch myself drawing all again
I try to run from you
And deny what is on my mind
It’s everything and nothing I wanted to feel
But it is just not me
Let me go back to my ideas
Or tell me what I really am
segunda-feira, 10 de maio de 2010
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