sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ei Sr. Amor.

 Onde onde anda?
Talvez eu o tenha visto por aí
perambulando por essas ruas
Cheias
Tantos a sua procura
Eu teria medo se fosse você
Alguns dizem que o viram
com roupas coloridas
cantarolando num dia de sol
Outros dizem que estava de preto
Num dia frio
olhando pra baixo
Você gosta de se esconder?
Ou de ser achado?
Eu ouço muitas histórias sobre você
Dizem que você anda pelas esquinas,
disfarçado de amizade, preocupação
Talvez a gente se esbarre
Talez eu procure por você
Ou você procurará por mim?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ladrão

Já não sei como explicar
Nem mais historias inventar
Perdi o caminho...
É culpa do vinho
Dioniso para a fogueira!
Mas que bela besteira
o vinho é só desculpa
não merece a culpa

Talvez possamos culpar Cupido
Porém não faz sentido
já que não sou Psique
Venus não me inveja, não tem porquê
Invejo eu os Deuses imortais
Pena que não há taça de ambrosia para beber
então continuamos iguais
Humanos iremos permanecer

Nossa história não é mito
Então esqueça o que foi dito
Heróis, poções, feitiços não há
Nem livro nem filme dá
Tal história não vale a pena contar 
Deuses e mortais podem se decepcionar
Mas de amor nenhum dos dois morrerá
E o mais belo é que todos podem sonhar

Mas imaginar não me é suficiente
De tanto procurar o quê ou a quem culpar
já cansei minha mente
Sua presença é só que pode justificar
Pois é você a quem vou incriminar
De culpa me acusar
por coração ingênuo roubar
Coração que nao sabe amar

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Granada

Vai
Bombardeia-me
com suas palavras duras
Explode essa amargura
Deixa-me na procura
de cura

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Esse tal de amor que constrói
Esse tal de amor que destrói

São mãos com facas dando abraços
São tapas transformando-se em laços